Argumentos implícitos ("notação de físicos")Um e-mail que eu mandei pra logica-l em 2019sep02: Gente, eu tenho a impressão de que é comum livros de Física usarem uma notação que matemáticos - exceto EDPistas - costumam detestar, que é o truque dos argumentos implícitos... por exemplo: (x,y) = (f(t),g(t)) = (x(t),y(t)) z = F(x,y) = z(x,y) Em várias situações essa notação é bem conveniente, p.ex.: https://en.wikipedia.org/wiki/Total_derivative#Example:_Differentiation_with_indirect_dependencies mas eu levei anos pra aprender as convenções disso e pra aprender a usar isso sem ambiguidades. Eu nunca vi NADA publicado sobre isso, a não ser umas observações bem curtas, como por exemplo as que aparecem nas páginas 171, 172 e 173 do "Cálculo Diferencial a Várias Variáveis" do Humberto Bortolossi... dá pra consultar essas páginas num scan de dois capítulos do livro, aqui: http://angg.twu.net/2019.2-C3/Bortolossi/bortolossi-caps-4-5.pdf Essa convenção dos argumentos implícitos tem um monte de convenções-filhotes, por exemplo as que dizem que em certas condições estas definições valem por default: x_0 := x(t_0) x_1 := x(t_1) Delta x := x_1 - x_0 Vocês lembram de já ter visto discussões sobre estas convenções em algum lugar, ou sabem de alguém - talvez alguém que trabalhe com História da Matemática, ou com formalização de demonstrações de Cálculo em Proof Assistants - pra quem eu poderia mandar um e-mail? Gratíssimo =), Eduardo Ochs http://angg.twu.net/math-b.html http://angg.twu.net/notacao-de-fisicos.html |