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% (find-angg "LATEX/2010-1-C2-exercs-P2.tex") % (find-dn4ex "edrx08.sty") % (find-angg ".emacs.templates" "s2008a") % (defun c () (interactive) (find-zsh "cd ~/LATEX/ && ~/dednat4/dednat41 2010-1-C2-exercs-P2.tex && latex 2010-1-C2-exercs-P2.tex")) % (defun c () (interactive) (find-zsh "cd ~/LATEX/ && ~/dednat4/dednat41 2010-1-C2-exercs-P2.tex && pdflatex 2010-1-C2-exercs-P2.tex")) % (eev "cd ~/LATEX/ && Scp 2010-1-C2-exercs-P2.{dvi,pdf} edrx@angg.twu.net:slow_html/LATEX/") % (defun d () (interactive) (find-dvipage "~/LATEX/2010-1-C2-exercs-P2.dvi")) % (find-dvipage "~/LATEX/2010-1-C2-exercs-P2.dvi") % (find-pspage "~/LATEX/2010-1-C2-exercs-P2.pdf") % (find-pspage "~/LATEX/2010-1-C2-exercs-P2.ps") % (find-zsh0 "cd ~/LATEX/ && dvips -D 300 -o 2010-1-C2-exercs-P2.ps 2010-1-C2-exercs-P2.dvi") % (find-zsh0 "cd ~/LATEX/ && dvips -D 600 -P pk -o 2010-1-C2-exercs-P2.ps 2010-1-C2-exercs-P2.dvi && ps2pdf 2010-1-C2-exercs-P2.ps 2010-1-C2-exercs-P2.pdf") % (find-zsh0 "cd ~/LATEX/ && dvips -D 300 -o tmp.ps tmp.dvi") % (find-pspage "~/LATEX/tmp.ps") % (ee-cp "~/LATEX/2010-1-C2-exercs-P2.pdf" (ee-twupfile "LATEX/2010-1-C2-exercs-P2.pdf") 'over) % (ee-cp "~/LATEX/2010-1-C2-exercs-P2.pdf" (ee-twusfile "LATEX/2010-1-C2-exercs-P2.pdf") 'over) \documentclass[oneside]{book} \usepackage[latin1]{inputenc} \usepackage{edrx08} % (find-dn4ex "edrx08.sty") %L process "edrx08.sty" -- (find-dn4ex "edrx08.sty") \input edrxheadfoot.tex % (find-dn4ex "edrxheadfoot.tex") \begin{document} %\input 2010-1-C2-exercs-P2.dnt %* % (eedn4-51-bounded) %Index of the slides: %\msk % To update the list of slides uncomment this line: %\makelos{tmp.los} % then rerun LaTeX on this file, and insert the contents of "tmp.los" % below, by hand (i.e., with "insert-file"): % (find-fline "tmp.los") % (insert-file "tmp.los") \def*{\ensuremath{\bullet}} \def\zz{\zeta} % (find-es "tex" "newcounter") \newcounter{myex} \long\def\newex{ \par\noindent \refstepcounter{myex} {\bf (\arabic{myex})} } Cálculo 2 - 2010jun09 Exercícios de preparação para a P2 e para um trabalho - {\bf versão preliminar} \bsk Definição: uma {\sl partição} é um objeto matemático composto de três partes: * um valor de $nÝ\N$, * uma seqüência $(x_0, x_1, \ldots, x_n)$ com $x_0 \le x_1 \le \ldots \le x_n$, * uma seqüência $(\zz_1, \ldots, \zz_n)$ com $\zz_1Ý[x_0,x_1], \ldots, \zz_nÝ[x_{n-1},x_n]$. Uma {\sl partição do intervalo $[a,b]$} é uma partição na qual $x_0=a$ e $x_n=b$. \msk Repare que temos várias escolhas ``óbvias'' de partições para um intervalo $[a,b]$ ``em $n$ subintervalos''. Por exemplo, podemos dividir o intervalo original em $n$ subintervalos iguais, e aí: * fazer $\zz_i=\frac{x_{i-1}+x_i}{2}$ para todo $i$, {\sl ou} * fazer $\zz_i=x_{i-1}$ para todo $i$, {\sl ou} * fazer $\zz_i=x_i$ para todo $i$. Mas a noção de partição é bem mais geral que isto, e a folha de exercícios sobre Integral de Riemann (aquela manuscrita, com data de 16/nov/2009 no cabeçalho) tinha alguns exemplos nos quais os subintervalos tinham comprimentos diferentes. Quando conhecemos uma função $f:\R \to \R$ e uma partição $P$ a expressão $\sum_{i=1}^n f(\zz_i) (x_i-x_{i-1})$ ``pode ser calculada'' --- sabemos que ela representa um número, e mesmo que não consigamos calcular o seu valor ``na mão'', fazendo contas exatas simbolicamente, devemos ser capazes podemos calculá-la\footnote{na verdade sabemos calcular uma {\sl aproximação} para ela.} com uma calculadora ou computador. Repare que se fixamos $f$ e $P$ a expressão $\sum_{i=1}^n f(\zz_i) (x_i-x_{i-1})$ ``faz sentido'', isto é, ``pode ser calculada'' --- mas a expressão $f(\zz_i) (x_i-x_{i-1})$ só ``faz sentido'' {\sl dentro} do sinal de somatório, porque ela faz referência ao valor de $i$. \msk Mini-exercícios: \newex Defina as três partições ``óbvias'' em 1001 subintervalos para o intervalo $[3,4]$. \newex Defina as três partições ``óbvias'' em $2k$ subintervalos para o intervalo $[c, d]$. \newex Defina as três partições ``óbvias'' em $n$ subintervalos para o intervalo $[a, b]$. \msk Note que quando dizemos ``$P$ é uma partição em 1001 subintervalos para o intervalo $[3,4]$'' nós estamos fixando o $n$ da partição $P$ ($n=1001$) e também $a = x_0 = 3$ e $b = x_{n} = x_{1001} = 4$. Quando dizemos ``...em $2k$ subintervalos para o intervalo $[c,d]$'' nós estamos declarando que $k$, $c$ e $d$ são números com valores conhecidos --- mas que nós vamos nos referir aos seus valores pelos nomes `$k$', `$c$' e `$d$'. Quando dizemos ``...em $n$ subintervalos para o intervalo $[a,b]$'' algo um pouco mais sutil acontece: {\sl passamos a considerar que $n$, $a$ e $b$ são números conhecidos.} \newpage \noindent (Abreviações: ``VSR'' = ``volume de sólido de revolução'', \noindent ``ASR'' =``área de superfície de revolução''.) \bsk O trabalho que eu passei sobre deduzir as fórmulas para VSRs e ASRs tem vários objetivos: * fazer vocês calcularem certas coisas (p.ex., área de um pedaço de cone) em casos particulares, * fazer vocês tentarem generalizar um método de calcular algo, trocando quantidades numéricas por variáveis, * fazer vocês testarem as fórmulas com variáveis que vocês obtiveram, * fazer vocês encontrarem modos de apresentar uma dedução de uma fórmula, * fazer vocês começarem a aprender a trabalhar com uma ``função qualquer'', um ``intervalo qualquer'' e uma ``partição qualquer'', \msk Exercícios (vários destes foram feitos em sala, mas lembrem da recomendação de que vocês os refizessem em casa!... Vários deles podem virar partes do trabalho sobre VSRs e ASRs, e todos são úteis como preparação para a P2): \msk \newex Escolha uma função $f$ e uma partição $P$. Existe uma ``aproximação óbvia'' para $f$ por uma função-escada $g:[a,b] \to \R$. Represente graficamente $f$ e $g$. \newex Escolha uma função $f$ e uma partição $P$. Defina formalmente (com uma definição por casos) a ``aproximação óbvia para $f$ por uma função-escada''. \newex Generalize o que você fez no exercício anterior: suponha que $f:\R \to \R$ é uma função qualquer e que $P$ é uma partição qualquer (de um intervalo $[a,b]$ qualquer), e dê uma definição formal, por casos (use `$\ldots$' onde precisar) da ``aproximação óbvia para $f$ por uma função escada''. \newex Escolha uma função $f$ e uma partição $P$. Existe uma ``aproximação óbvia'' para $f$ por uma função poligonal $g:[a,b] \to \R$, cujos ``vértices'' são os pontos $(x_0,f(x_0)), \ldots, (x_n,f(x_n))$. \newex Encontre a equação da reta que passa pelos pontos $(2,1)$ e $(6,4)$. \newex Encontre a equação da reta que passa pelos pontos $(x_0,y_0)$ e $(x_1,y_1)$. Teste a sua equação com os pontos do exercício anterior. \newex Dê uma definição formal, por casos, da função poligonal $g:[2,7] \to \R$ cujos vértices são os pontos $(x_0,y_0)=(2,1)$, $(x_1,y_1)=(6,4)$, $(x_2,y_2)=(7,4)$. Mostre como usar a sua definição para calcular $g(3)$, $g(6)$ e $g(6.5)$; mostre o que acontece quando tentamos calcular $g(10)$ usando a sua definição. \newex Agora suponha que $f:\R \to \R$ é uma função qualquer e $P$ é uma partição qualquer. Generalize a definição formal do item anterior. \newpage (Lembre que em todos os exemplos que vimos em sala as rotações eram feitas em torno do eixo horizontal, $y=0$ --- vamos continuar usando esta rotação). \msk \newex Nós vimos em sala que o SR gerado pelo segmento horizontal que liga os pontos $(2,3)$ e $(4,3)$ é um cilindro. Explique como calcular o volume deste cilindro, e calcule-o explicitamente. Sugestões de terminologia: $A_B$ é a área da base, $r_B$ é o raio da base, $h$ é a altura. {\sl Lembre de sempre usar desenhos e explicações em português pra deixar claro o que você está fazendo.} \newex Mostre como calcular o volume do SR gerado pelo segmento horizontal de altura $y_1$ e base $[x_0,x_1]$. \newex Mostre como calcular o volume do SR gerado por cada segmento horizontal de uma função-escada. \newex Seja $f:\R \to \R$ uma função qualquer, $P$ uma partição para o intervalo $[a,b]$. Defina uma função $g:[a,b] \to \R$ que é uma aproximação de $f$ por uma função escada (explique como!), e encontre um somatório que expressa o volume do SR gerado por $G$. \msk \newex Mostre como planificar o pedaço de cone obtido pela rotação do segmento que liga os pontos $(2,1)$ a $(6,4)$. Represente graficamente a ``versão planificada'' desse cone. Sugestões de terminologia: $r_I$, $r_E$, $c_I$, $c_E$, $$, $h$, etc. \newex Calcule a área do pedaço de cone (planificado) do exercício anterior. \newex Mostre como planificar o pedaço de cone obtido pela rotação do segmento que liga os pontos $(x_0,y_0)$ a $(x_1,y_1)$. Mostre como as quantidades $r_I$, $r_E$, $c_I$, $c_E$, $$, $h$, $A_I$, $A_E$ (onde $A_I$ e $A_E$ são as áreas do ``pacman interno'' e do ``pacman externo'') se relacionam. Encontre uma fórmula para $A_E-A_I$ --- a área da versão planificada do pedaço de cone --- a partir de $(x_0,y_0)$, $(x_1,y_1)$. \newex Se $g:[a,b] \to \R$ é uma função poligonal com vértices $(x_0,y_0), \ldots, (x_n,y_n)$ então existe pelo menos um modo ``óbvio'' de construir uma partição $P$ ``associada à $g$''. Descreva esta partição, primeiro para o caso no qual os vértices são $(x_0,y_0)=(2,1)$, $(x_1,y_1)=(6,4)$, $(x_2,y_2)=(7,4)$, depois para o caso geral. Obs: não esqueça os `$\zz_i$'s! \newex Se $g:[a,b] \to \R$ é uma função poligonal a rotação do gráfico de $g$ em torno do eixo horizontal é uma figura composta por vários pedaços de cones. Explique como obter a ASR de cada um destes pedaços de cones e encontre um somatório que calcula a área total. {\sl Se você não estiver seguro da fórmula que você obteve, teste-a no caso em que os vértices são $(2,1)$, $(6,4)$, $(7,4)$.} \newpage Agora vamos ver como passar de somatórios para integrais. A fórmula exata\footnote{na verdade ela é a {\sl definição formal} do valor da integral.} que relaciona somatórios e integrais é a seguinte: se $f:[a,b] \to \R$ é integrável, então: % $$\int_{x=a}^{x=b} f(x) \, dx = \lim_{P \text{ part } [a,b] \atop |P| \to 0} \sum_{i=1}^n f(\zz_i) (x_i-x_{i-1}) $$ % onde ``$P \text{ part } [a,b]$'' é uma abreviatura para $P$ é uma partição do intervalo $[a,b]$. % (find-texbookpage (+ 11 145) "stacked") % (find-kopkadaly4page (+ 12 138) "Mathematical formulas") % (find-kopkadaly4page (+ 12 189) "Mathematical formulas") Repare que {\sl dentro do limite} a partição $P$ (e daí o $n$, os `$x_i$'s e os `$\zz_i$'s) estão definidos. Nós vamos usar uma versão meio acochambrada desta fórmula: % $$\int_{x=a}^{x=b} f(x) \, dx \approx % \lim_{P \text{ part } [a,b] \atop |P| \to 0} \sum_{i=1}^n f(\zz_i) (x_i-x_{i-1}) $$ % Se tivermos dentro do somatório uma função $f(\zz_i)$ ``com a forma certa'' vamos poder {\sl converter o somatório numa integral}. (Exemplos e detalhes depois.) %* \end{document} % Local Variables: % coding: raw-text-unix % ee-anchor-format: "«%s»" % End: